A Investigação Passivo Ambiental visa identificar no meio físico (água subterrânea, solo e ar) a presença de contaminantes, sendo uma etapa imprescindível do gerenciamento de áreas contaminadas, servindo como suporte para os estudos futuros.
Todos os empreendimentos classificados como potencialmente poluidores, devem implementar a Investigação Passivo Ambiental visando avaliar a existência ou ausência de contaminação e discernir as possíveis falhas no processo, além de metodologias a serem adotadas visando reverter a situação e promover a reabilitação da área contaminada, por meio de um plano de intervenção.
Ela consiste na identificação de áreas com potencial de contaminação e posterior realização de sondagens e amostragem do solo, instalação de poços de monitoramento, amostragem de água subterrânea e relatórios descritivos, com todas as etapas, metodologias utilizadas e resultados, além da determinação das próximas etapas.
O propósito principal deste processo, é diagnosticar de forma quantitativa e qualitativa, por meio de análises de aspectos relativos aos meios físico e químicos, se o meio em estudo apresenta substâncias químicas de interesse (SQI) acima dos limites de intervenção determinados pela legislação, o seu comportamento no meio ambiente e as concentrações máximas aceitáveis (CMA). Este processo é feito conforme determina a Decisão de Diretoria nº38/2017/C, analisando dessa forma a existência ou não de contaminação no local, e avaliando a ocorrência do impacto ambiental.
A Investigação de Passivo Ambiental, deve resolver as determinações da CETESB e da ABNT NBR nº15.515, dividindo-se: Avaliação preliminar, Investigação confirmatória e Investigação detalhada.
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